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Esteiras de transporte: como evitar desperdício de mercadorias?
Redução de desperdício é sinônimo de aumento de lucros. Não deixe que seus produtos se percam pelo caminho…
O que é são esteiras de transporte?
As empresas que operam com transporte de carga por ferrovias levam milhares de toneladas dos mais diversos tipos de comodities – minérios, grãos, milho, açúcar, farelos etc. – até algum complexo portuário que a mercadoria seja embarcada em navios gigantescos com destino certo.
Porém, o que muitos não sabem, é que existe um caminho (às vezes longo) no qual a carga percorre desde a saída do trem até o ponto de armazenamento em silos ou embarque em navios. Este transporte é feito por esteiras de maneira interligada desde o setor de descarregamento dos veículos até os silos ou navios. Desta forma, a carga é despejada, direcionada para esteiras transportadoras planas, caixas de transferências e elevadores de caneca (usados para mudança de nível entre as esteiras transportadoras), até chegarem aos seus destinos.
Qual a função da esteira transportadora?
Como os sistemas de transporte portuário funcionam em tempo integral (full-time) e a carga passa por diversos pontos até chegar na embarcação, é fácil perceber que existem perdas durante este processo. Essas perdas devem-se a muitos fatores, que vão desde a falta de controle do processo, máquinas com irregularidades de funcionamento, até a falta de documentação técnica dos equipamentos para a devida manutenção. Com isso, a medição da mercadoria que sai dos veículos passa a ser diferente no montante de material que realmente chega na embarcação, devido às inúmeras perdas pelo caminho.
Como resolver este problema a fim de diminuir os desperdícios e aumentar o lucro por mercadoria transportada? Uma das soluções está na adoção de gêmeos digitais. Ao desenvolver um modelo digital que represente com alta fidelidade todo o sistema de transporte de carga, é possível simular todos os cenários de perda de carga e com isso propor melhorias dos equipamentos e otimizações do processo de transporte.
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Uma vez que o modelo numérico é testado exaustivamente e validado com dados de sensores do sistema real, você terá em mãos o que chamamos de Digital Twins (ou gêmeos digitais). Com ele é possível incorporar todas as melhorias por meio das diversas portabilidades para qualquer sistema empresarial (C/C++, Cuda, Python, Java e etc). Conectando o modelo digital com o hardware atuante no processo real, o gêmeo digital transmite todas as informações necessárias para o sistema a fim de reduzir as perdas na movimentação da carga.
A implantação de um modelo como esse pode gerar diversos benefícios para a empresa, dentre os quais destacam-se:
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Análise rápida e precisa do sistema em diversas situações: isso permite que se escolha aquela que mais se adapta à situação real da empresa e se analise diversos cenários para antever falhas e reduzir os custos do processo;
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Redução do desperdício da mercadoria durante o percurso da carga: isso impacta diretamente em um ganho de toneladas de comodities uma vez que o fluxo do processo é alto e contínuo, aumentando ainda mais o lucro;
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Otimização do transporte proporcionando maior ganho e eficiência;
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Adição e acoplamento de outros equipamentos dispositivos para automatização do processo para proporcionar rapidez na execução de ponta a ponta do sistema.
Esta solução é desenvolvida pela OPENCADD utilizando os melhores softwares para Digital Twins – MATLAB e Simulink. Com essas duas ferramentas é possível projetar o sistema de transporte mais adequado para cada caso. Isto também tem muita aplicabilidade em indústrias que usam esteiras transportadoras para o manejo dos seus produtos/mercadorias. No final, sabe o que isto significa? Aumento nos lucros!
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Eduardo Lima é Mestre em Engenharia Mecânica e Doutorando pela UNICAMP, atuando na OPENCADD como Engenheiro de Produtos no departamento de Marketing.
Doutor em Engenharia Mecânica pela Unicamp, professor universitário e engenheiro de aplicação.