O hidrogênio verde, no Brasil, tem despertado um interesse significativo em setores diversos, sobretudo nas engenharias.
Dessa forma, trata-se de um vetor energético obtido por meio da eletrólise da água, utilizando fontes renováveis, como energia solar e eólica.
No contexto brasileiro, em que a matriz energética é majoritariamente renovável, o potencial do hidrogênio verde é substancial. Sendo assim, a produção em larga escala promete impulsionar a economia e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Além disso, nosso país também vislumbra oportunidades de exportação da tecnologia para outras nações. Portanto, tudo isso pode ser conquistado e otimizado com o uso das ferramentas corretas. Veja a seguir!
O hidrogênio verde desponta como um agente interessante para o potencial econômico do Brasil. Com uma geografia vasta e variada, nosso país apresenta condições ideais para a produção desse recurso energético a partir de fontes renováveis, como solar, eólica e de biomassa.
Recentemente, o Senado realizou uma audiência pública na Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde. Assim, o evento ressaltou o papel estratégico desse elemento na matriz energética nacional.
Liderada pelo senador Cid Gomes (PDT-CE), a comissão também realizou uma visita técnica ao Porto de Suape, em Pernambuco. Segundo a Agência Senado, a partir disso foi possível avaliar os avanços na produção de hidrogênio verde, evidenciando o potencial de implementação dessa tecnologia em diferentes regiões do país.
Nesse contexto, o mercado interno mostra-se promissor, considerando as projeções da União Europeia, que buscará importar hidrogênio verde para cumprir suas metas de matriz energética renovável.
Os senadores Cid Gomes e Fernando Dueire (MDB-PE) enfatizaram a importância da pesquisa, do desenvolvimento tecnológico, da formação de capital humano e da cooperação internacional para impulsionar essa indústria emergente.
O Brasil, assim, posiciona-se não apenas como um potencial exportador, mas como um polo de produção de hidrogênio verde. Isso promove:
A capacidade de produção de hidrogênio verde no Brasil é promissora e diversificada.
Em entrevista à Agência Senado, Alexandre Alonso Alves, chefe-geral da Embrapa Agroenergia, ressaltou a crescente iniciativa na Região Nordeste para essa produção.
Ele destacou que todas as regiões do país têm capacidade instalada de produção de biogás, proveniente de resíduos agrícolas, podendo ser um vetor essencial para o "combustível do futuro" e para fertilizantes.
Thiago Lopes, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, por sua vez, enfatizou a amplitude de hidrogênios que o Brasil pode produzir, principalmente os de alto valor.
Além disso, ele ressaltou a importância de reter talentos e formar profissionais especializados para impulsionar o desenvolvimento do hidrogênio verde, considerando também a capacidade única do país de contribuir com emissões negativas de carbono por meio do etanol.
Ainda na reportagem da Agência Senado, Paulo Emílio de Miranda, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da UFRJ, destacou a compatibilidade entre veículos a hidrogênio e a motorização elétrica, sublinhando a importância futura desse combustível.
De acordo com ele, prevê-se que, até 2050, a produção mundial de hidrogênio alcance volumes substanciais, com 75% destinada ao comércio global, conectando diferentes setores energéticos.
Portanto, essa interconexão promoverá o desenvolvimento da cadeia de valor do hidrogênio, impulsionando não apenas o mercado nacional, mas também contribuindo para a evolução global dessa fonte energética inovadora.
O MATLAB® e o Simulink® são plataformas que oferecem ferramentas robustas para simulação, modelagem e análise de sistemas complexos de energia. De tal modo, são bastante úteis para o avanço e o aprimoramento das tecnologias ligadas ao hidrogênio verde.
Por meio do MATLAB, é possível realizar cálculos avançados, desenvolver algoritmos e criar modelos matemáticos precisos que representam os processos envolvidos na produção, no armazenamento e na aplicação do hidrogênio verde no Brasil.
Já o Simulink permite a construção de modelos dinâmicos e a simulação de sistemas multidisciplinares. Ou seja, ele proporciona uma visualização clara e interativa do comportamento do sistema.
Esses recursos são úteis para otimizar o design de células eletrolisadoras, sistemas de armazenamento de hidrogênio, processos de produção e integração de sistemas de energia renovável.
Permitem, ainda, avaliar diferentes cenários, realizar análises de sensibilidade e aprimorar a eficiência operacional de projetos. Tudo isso contribui para a inovação e a viabilidade econômica do hidrogênio verde.
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