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BIG DATA: a arte de transformar dados em lucros

11/09/2019
4 min. de leitura

Como empresários tiram proveito do BIG DATA?

Muito se fala sobre a enorme quantidade de dados produzida atualmente – o BIG DATA -, mas a maioria das empresas ainda não sabe como tirar real proveito disso.

O BIG DATA costuma ser relacionado a 4Vs: Volume, Variedade, Velocidade e Veracidade. E a ideia é bem isso mesmo: imagine uma montanha de dados não necessariamente organizados, coletados muito rapidamente, com origens das mais variadas e bastante confiáveis. No centro deste cenário estão as empresas, que tem acesso a muitos dados, mas não necessariamente dominam as tecnologias de BIG DATA. Isso posto, não fica difícil entender que o problema do empresário não está relacionado com a coleta dos dados e sim em como transformar tudo isso em informação relevante para os negócios.

É por isso que tanto empresários quanto engenheiros e cientistas de dados hoje estão muito antenados às possibilidades do BIG DATA. Se de um lado há empresários com acesso a dados, interessados na transformação digital de seus negócios, de outro há cientistas de dados capazes de processar essa miscelânea de dados e transformá-los em informação.

Se você tem questões de BIG DATA a solucionar em sua empresa, entre em contato conosco.

Há quem diga que o BIG DATA surgiu como uma evolução do Data Warehouse, modelo que muitos já consideram obsoleto. No Data Warehouse, os dados são armazenados de forma estruturada e processados em uma estrutura estática e específica. O tipo de análise a ser feita é que define o formato dos dados já no ponto de entrada dos mesmos. Esta estratégia era suficiente nos primeiros estágios da evolução do Business Intelligence, quando a análise era basicamente feita em bancos de dados internos da empresa e o escopo era restrito a relatórios e dashboards específicos. No Data Warehouse, o armazenamento de dados se dá com um objetivo definido de como serão posteriormente utilizados pelos analistas.

Na era do Big Data, no entanto, dados confinados e limitados a bancos específicos já não refletem as tendências com a acuracidade que as empresas esperam. Em um mundo conectado em meio à quarta revolução industrial, já não faz mais sentido tomar decisões baseadas apenas em uma pequena caixinha de dados, se temos à disposição uma infinidade de material de onde é possível extrair informações.

Desta forma, o “warehouse” (do inglês, armazém) está sendo substituído pelo “lake” (do inglês, lago). O antigo armazém que guardava dados organizados e estruturados agora dá lugar ao lago de dados (Data Lake), um repositório de dados brutos, estruturados ou não, que, através do trabalho de um cientista de dados revela informações valiosas que aumentam a capacidade competitiva das empresas. Dominar dados e extrair deles insights é sinônimo de estar à frente da concorrência, daí a importância da ciência de dados e do BIG DATA para as corporações.

BIG DATA faz uso de dados de mídias sociais, vídeos, bancos de dados externos, páginas da web, sensores, arquivos, imagens e fotos e até mesmo dados referentes a cliques em um website. A preocupação inicial do BIG DATA é armazenar os dados, não importa seu formato ou origem e muito menos como ou quando serão utilizados. No segundo momento é que os cientistas e analistas de dados encontrarão formas de utilizá-los para detectar tendências e formular questões a serem respondidas. O mais importante é que, no BIG DATA, nenhum dado é perdido, ficando sempre à disposição dos analistas e cientistas de dados.

Afinal de contas, quem é o cientista de dados?

Dentre as habilidades técnicas de um bom cientista de dados, estão os conhecimentos em machine learning, estatística, algoritmos, MATLAB, Python, R, SQL, Java, mineração e análise de dados. Já no que diz respeito às suas habilidades pessoais, a comunicação é, sem dúvida, a mais importante delas. De nada adiantará extrair informações de dados, se não puder comunicar-se com o público não técnico (CEOs, diretores e gerentes) de forma eficiente para auxiliá-los nas tomadas de decisão.

Se você tem questões de BIG DATA a solucionar em sua empresa, conte com a OPENCADD. Seja através de software ou profissionais experientes em ciências de dados, teremos prazer em auxiliar sua empresa a aproveitar a onda do BIG DATA.

 

Silvia Lavagnoli é gerente de marketing da OPENCADD e atua no segmento de tecnologia há 12 anos.